Otimize para humanos e não para os robôs do Google!
Em outubro, o Google lançou um (relativamente) novo algoritmo que muda o modo como as respostas das buscas aparecem para os usuários: o BERT.
Nos testes para implementação, no ano de 2019, eles já notaram melhoras significativas nos idiomas coreano, hindi e português.
Confira o que irá encontrar sobre o BERT neste artigo:
Como funciona, EXEMPLOS e sua importância.
O impacto e dicas para se adaptar.
Inteligência artificial e rede de colaboração. Saiba mais!
Um sistema independente.
Veja opiniões, tire dúvidas. Participe!
O BERT é o novo algoritmo do Google que refina a resposta dada ao usuário quando este faz buscas.
É considerada pelo próprio
Google a atualização mais
importante dos últimos 5
anos.
Segundo blog oficial da empresa. Para verificar clique aqui.
A sigla BERT é para Bidirectional Encoder Representation of Transformer, em tradução literal Representação de Transformador de Codificador Bidirecional.
Em suma, trata-se de um sistema de busca de alta performance que leva em consideração as outras palavras não-chave presentes na sentença para apresentar o resultado de sua busca.
Ou seja, leva em conta o contexto com que é escrito, a semântica e o que a pessoa quis dizer, a intenção de quem realizou a busca.
Com isso, os resultados vão ser mais precisos e relevantes. Mas por que? Talvez com exemplos em português fique mais claro:
Outra possível busca considerando as mesmas palavras-chave seria como no exemplo a seguir:
O primeiro, a intenção é chegar ao bairro Jardim Bonito e o segundo deseja ter um jardim bonito em sua casa.
Note que as palavras-chave são as mesmas, mas as preposições e artigos são diferentes [“ao” “a” “um”] ao ponto de mudar totalmente o sentido da frase e a intenção da busca.
Até a data deste post, aqui na redação, ainda recebemos resultados para se deslocar ao bairro Jardim bonito ao invés de dicas para o nosso jardim de plantas e flores, veja:
Convém, então, apresentar resultados proporcionais, o BERT irá entender isso quando passar a funcionar no Brasil.
Atualmente, isso já acontece, mas através de um “monitoramento de rejeição” ou, melhor, com base no interesse do usuário.
Em um exemplo “menos refinado”, antes do BERT, o Google mostrava o conteúdo para um perfil de pessoa.
Se muitas pessoas deste perfil o rejeitassem ele deixaria de mostrar e o apresentaria para outro perfil até encontrar grupos de pessoas que aceitassem bem o conteúdo. Um método menos preciso quando comparado ao BERT.
O novo sistema é baseado em inteligência artificial, ele irá aprender com o tempo e o comportamento humano durante as buscas e se adaptar para disponibilizar um conteúdo cada vez mais relevante.
Atualmente o Google faz, em média, 3 atualizações em seus algoritmos por dia, existe uma equipe para isso, talvez o sistema novo elimine esta necessidade.
Impacta sim. E muito!
Por levar em consideração a semântica, a busca ficará mais refinada e focada em bom conteúdo.
Isto porque o BERT tentará entender a língua, a linguagem da pergunta como se fosse algo natural para responder, usando o conteúdo mais próximo possível ao que se deseja na busca.
Quando paramos para analisar o termo “bidirecional” presente no nome, quer dizer que as preposições são levadas em consideração também.
De certa forma, a responsabilidade recai sob os desenvolvedores de conteúdo que deverão pensar muito mais em cada palavra, ou seja, fazer agora o que deveria ser algo natural e recorrente há muito tempo:
Escrever para humanos e não para o robô do Google!
O que se nota com o BERT é que o Google tem voltado o seu olhar e empregado seu esforço em mostrar respostas que sejam escritas para o ser humano propriamente dito, e deixando de mostrar, gradativamente, o conteúdo gerado apenas para ranqueamento.
Esse esforço do Google para apresentar conteúdos mais “voltados para humanos” não é de hoje, ele já vinha empreendendo esforços neste sentido, uma vez que priorizava mais o comportamento do usuário em um site apresentado na busca para determinar o destaque da página em questão nas buscas, isso em detrimento das palavras-chave, tags, Alt, densidade de termos, etc.
Isso já era considerado com um peso menor há alguns anos.
Profissionais e agências de marketing digital que já se preocupavam mais com a comunicação e respeitava o leitor vão sentir um crescimento em seus projetos ao passo que, os que criavam conteúdo apenas para ranquear, vão sentir o inverso gradualmente.
Não é possível especificar a data de início do desenvolvimento, mas em novembro de 2018 já são encontrados registros do BERT durante o planejamento e criação, em apresentação a programadores.
Claro, muita coisa pode ter mudado desde então.
O BERT foi criado para ser adaptado facilmente a vários tipos de programação neurolinguística, não sendo necessário voltar ao rascunho toda vez que uma atualização for necessária.
O fato de ser um código aberto facilita em sua evolução natural.
Para que funcionasse plenamente, foi necessário mais do que atualizações em softwares e hardwares, sendo a primeira vez que o Google utiliza a infraestrutura proveniente de nuvens como servidor para que informações/ respostas relevantes sejam enviadas rapidamente.
É um sistema que não necessita de atualizações para, vamos dizer, inserir mais conteúdo em sua base de dados.
Ao receber o pedido de uma busca que nunca tenha sido realizada (hipoteticamente), e respondê-la, a resposta é ‘armazenada’ e vai sendo refinada com o tempo e volume de solicitações.
É como se ele aprendesse sozinho.
O BERT não precisa de uma base de dados especial, sendo possível coletar informações de sites como o Wikipedia para responder.
Essencialmente o que o torna especial é a capacidade que o BERT tem de se aproximar daquilo que é mais humano na comunicação: o sentido.
É próprio do ser humano dar sentido diferente para a mesma situação, para a mesma informação recebida, para o mesmo estímulo. Isso é ser orgânico.
Esta “máquina”, o BERT, promete estar mais próximo de entender o sentido que nós damos para as informações de acordo com nossa língua, referências, cultura e tudo mais que compõe o que somos.
Ironicamente, buscar entender como ele faz isso pode nos ensinar a entender os humanos com quem nos relacionamos, entender que a pessoa ao lado não vê a mesma situação como nós estamos vendo, pois ela não está dando o mesmo sentido para o mesmo fato que você.
Ela se tornou o que é através de um caminho e referências diferentes das suas e compreender isso é, de certo modo, revolucionário…
Para além disso, entender como ele funciona pode nos levar a entender um mundo pouco explorado do “nós mesmos”.
Comentários
Nossa Henrique isso é muito bacana.
A coisa está ficando mais chique !!
Precisamos acompanhar isso de perto!!
Hoje chegou um contato no Google .
E eu estou com Ada pausado!!
Parabéns!!
Agradecemos o reconhecimento Rogério! Bom saber que está com bons resultados mesmo sem pagar o Google Ads. Seu site ainda vai crescer muito. Conte conosco!
Parabéns a Agência Clave em sair na frente mais uma vez, o Bert vira em um momento muito importante, a inteligência artificial em evidência mais uma vez…
http://www.merchanplasticos.com.br
@merchanplasticos
Olá José, agradecemos o reconhecimento e, em nome de toda a equipe, desejamos que o conhecimento deste post ajude a entender como pode potencializar sua comunicação orgânica. Vamos sair na frente juntos!
Essa questão de sair um pouco da maquina eu acho muito legal. Afinal o humano tem pensamentos, E nem sempre pensamos iguais.